A obesidade é apontada pela OMS como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por atingir 1 bilhão de pessoas. Além disso, ela é um fator de risco para o diabetes.

A epidemia é global e atinge, não somente países desenvolvidos, mas também os que estão em desenvolvimento.

A organização mundial considera que nos Estados Unidos da América (EUA) a situação é mais grave, pois 61% da população com idade superior a 25 anos apresentam excesso de peso.

No Brasil, a obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgados pelo Ministério da Saúde.

Entre os jovens, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Esse índice foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%). O crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%).

Em matéria postada na data de hoje no site Bem Paraná, os dados alarmam, em Curitiba 71% da população é sobrepeso ou obesa!!!

A obesidade é uma doença crônica, de difícil tratamento, que pode ser resultado do sedentarismo, excesso de alimentos ou alimentação inadequada, devido a transtornos alimentares, herança genética (5%), fisiológica.

A sua prevenção tem três fatores principais: reeducação alimentar, aumento ou prática de atividade física e mudança no estilo de vida. Diante do contexto atual, a mudança de hábitos alimentares é fundamental para reduzir esses índices de obesidade e sobrepeso onde passa a trabalhar com a análise do comportamento alimentar.

Ou seja, entender o porquê comemos o que comemos e ajudar a pessoa com sobrepeso ou obeso a traçar estratégias para ressignificar suas crenças alimentares para que então possam alcançar o emagrecimento definitivo por terem aderido à novas práticas alimentares é a missão do profissional nutricionista.